segunda-feira, 9 de julho de 2007

A BANDA PODRE


Está muito comum a informação da existência de uma certa “Banda Podre” na Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia, o que tem me levado a abstrações necessárias para o perfeito entendimento desse rótulo dado a um agrupamento de deputados dentro do Poder Legislativo. Banda podre sugere sempre o lado estragado ou deteriorado de alguma fruta, na qual se abateu algum tipo de infecção causando o seu apodrecimento.

Mas que infecção seria essa? Seria infecção a luta legítima por maior poder e liderança abraçada por alguns deputados com relação à mesa atualmente constituída? Seria sujeira mostrar descontentamento com “honestidades” duvidosas vindas de uma liderança que em um dia expulsa 60 reais trabalhadores dos seus postos de serviço e no outro contrata outros tantos? Seria podridão não acreditar em líderes que passam seu tempo a criticar contravenções cometidas por legislaturas passadas e que contratam aviões particulares, compram carros de passeio de valores milionários para o usofruto e deleite de alguns em detrimento de outros? Seria desonesto ser contrario ao acobertamento de altíssimos salários pagos a funcionários fantasmas pertencentes a classes sociais que talvez nem precisem deles?

Não sou a favor nem de uma banda nem de outra. Muito antes pelo contrario. Mas é preciso dizer que as duas bandas em questão são partes do mesmo fruto. E em uma visão rasteira da para se perceber claramente que as duas bandas estão totalmente estragadas e impróprias para consumo dos eleitores esfaimados de honestidade e pudor.
Mas, se em ultimo caso, existe realmente uma banda podre e uma banda sã o mais viável é que essa parte apodrecida venha a apodrecer também a outra e nunca o contrário.

Resta saber qual das duas bandas é a banda podre , a menos podre ou a mais podre.

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