segunda-feira, 13 de outubro de 2008

DESENCONTRO


Cuidei pra mim uma vereda descuidada
Minha saga comum imensamente calma
Que não houvesse de mim nenhum segredo

Nenhuma surpresa me atormentaria
Nenhum sonho a diminuir meu sono
Nessa mortiça vereda sombreada

Quis caminhar por ela rumo ao nada
Sem deitar raízes sem pousada
Eu calmo em meio às minhas horas apressadas

Mas houve um entroncamento no caminho
Minha parte ruim, segui por uma estrada
A outra parte nunca mais eu vi.

2 comentários:

Anônimo disse...

A primeira vez que tc contigo, este foi o poema mais intenso que li e descrevi a vc o que imaginei.
Muito lindo Parabéns!
Beijos.

Cláudia Campello disse...

corda a criança dentro de vc... ela te mostrará o caminho...
Amei, meu lindo!
bjs