TOTALMENTE NADA
TOTALMENTE NADA
Sobre nós quase nada há para ser dito
Pois de nós, nossos corações não ouvem nada
Sobre nós quase nada há pra ser escrito.
Nossa história passou. Não há mais nada.
As letras das frases de amor viraram pássaros
Que voaram buscando outros amores
E as palavras também bateram asas.
Até as virgulas pairaram sobre os ventos
Só ficou o ponto final, de resto nada.
Restou o vazio, que deixou completo
O todo desse absolutamente nada.
E é esse vazio que preenche
O espaço incompleto da minha alma.
Portanto eu tenho um vão em cuja fenda,
Há uma porta imensa.
A minha resistência,
Por onde um dia entrará outro sorriso,
Outro carinho, outra mãos que não as suas...
Outros seios, e outras pernas seminuas...
...Mas por enquanto há de ficar fechada.
3 comentários:
Nada!
Nem um resquício daquilo que poderia ser algo?
Gostei do que escreveu.
Pode deixar nu e qualquer um descobrir o intento da alma de um ser solitário.
Beijos, Debora
O q q foi??? leu a minha alma?!? rs .Será q sentimos igual?... talvez... não com a mesma intensidade, sei lá. O q aprendi é q o melhor é deixarmos a porta escancarada mesmo, rs... e q venha novo amor... nova digital... novo gosto... a vida é fugaz para "fecharmos" qualquer possibilidade, né??? hiiiiiii
bjs e parabens pelo o poema lindo!!!
Usou uma antítese forte no título, mas deixou escapar no poema que na verdade sobrou alguma coisa. Quase nada é o mesmo que alguma coisa. Sempre fica alguma coisa. Abra seu coração, não seja tão duro consigo mesmo. Adorei o poema...Parabéns!
Bjs
Mônica Botelho
Postar um comentário