sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

SITES E BLOGS. CADA UM NO SEU QUADRADO


A melhor maneira de se procurar informações em sites eletrônicos de notícias é a de prestar atenção sobre os assuntos sobre os quais eles não se manifestam. Isso pode parecer estranho mas, definitivamente, é a metodologia correta para se ficar bem informado.

Alguns deles não falam nem bem nem mal de temas públicos que interessam sobremaneira toda a população, como se tais fatos não existissem. Outros se voltam exatamente para escancarar esses mesmos assuntos omitidos, de forma imparcial e obedecendo suas respectivas linhas editoriais. Outros ainda existem apenas para criticar, estampando, a partir de cliques em suas chamadas de matérias, textos severos e sem direção específica, como uma metralhadora disparando projéteis para todos os lados.

Os motivos que os levam a isso por vezes podem ser impublicáveis e por outras não. Isto porque é óbvio que dentre as milhares de ofertas de sites informativos existentes no País, existem os venais, os aproveitadores, os comprados e outras classificações que não precisam ser explicitadas. Mas também é fato que a maioria age assim apenas por ideologia, cujas idéias direcionadas contra um poder ou contra outro, fazem parte da liberdade de expressão de qualquer cidadão Brasileiro.

Então, o que se vê é um leque de possibilidades onde com toda a certeza, o leitor afeito às inúmeras possibilidades oferecidas pela “grande rede”, vai encontrar a informação que precisa. Ou seja, se em um site ou blog ele não encontrar as mazelas cometidas por um legislador, basta ir a outro e a noticia estará por lá para ser conferida por qualquer usuário.

Elogios ao Poder Executivo? É só procurar que tem. Criticas a Governadores? Procurou, achou. Textos contra mazelas do legislativo? Também tem. Elogios rasgados a ele? Estão lá. E por aí, fica à disposição de qualquer alma vivente, um quadro completo e complexo de tudo o que acontece em qualquer Estado ou em todo o País. Nada mais escapa da mídia eletrônica, que hoje cresce nos passos gigantes dos avanços tecnológicos, e que, graças a eles, as vezes nos transportam para o local dos fatos exatamente no momento que eles acontecem.

Aos mal intencionados a pena vem do próprio leitor, que descobre suas intenções escusas de imediato, fazendo com que eles desapareçam dos monitores na velocidade imediata com a qual eles surgiram. Aos corretos, mesmo que mantendo ideologias próprias, o crescimento. Vindo de seus partidários, que avidamente os procurarão para receber as informações que mais se adaptem às suas concepções políticas.

O fato é que todos eles merecem atenções especiais. Até porque aglutinam cerca de cincoenta milhões de leitores conectados em todo o País. Economizam árvores que se transformarão em lixo após se transformarem em papel. Gastam menos energia, que hoje faz parte da prioridade absoluta de qualquer desenvolvimento. E por fim dão mais conforto e agilidade na busca de informações.

Sites e blogs contra, a favor ou muito antes pelo contrário. Isso não interessa. O que interessa é a liberdade. Liberdade de colocar o leitor imediatamente frente a frente com o que precisa ler, não importando crença, raça, sexo ou ideologia. Liberdade de separar o joio do trigo, sentenciado à morte àqueles que não obedecem as regras da ética e da boa comunicação.

Clicou e não achou? Parte pra outro.

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