sexta-feira, 10 de julho de 2009

ESPELHO MEU, EXISTE ALGUEM MAIS REAÇA DO QUE EU?


To fora meu. Convide-me pra não ir. Quero saber disso não. Eu hein? Fico do meu jeitinho mesmo. Honesto. Masculino. Leal. Só na fidelidade é que às vezes respinga uma manchinhas na alvura de minhalma, mas isso eu acerto com Deus lá em riba ou com o rabudo lá embaixo. E a conta não é tão grande assim. Passo uns poucos dias no limbo e pronto, to liberado.

Continuo à moda antiga. Do jeitin que meu pai, Paraibano de Guarabira, impôs. Nas minhas mentiras o velho era imperioso : ”...seji ômi rapá!...ta querendo ser político é?”. E eu obedecia, até porque nessa moda antiga a taca comia. Já levei tabefes que não dá pra contar, porque, de acordo com ele, é melhor apanhar em casa do que ser chamado de safado na rua.

To fora da modernidade. E os ensinamentos do velho eu to passando pros meus bacorinhos. Mijou fora do caco o pau come. E como come! Quero criar pessoas humanas e não arremedos de gente, sem escrúpulos, sem cidadania, sem limites e sem noção dos direitos alheios. Não quero ver filho meu sendo desmoralizado publicamente, por ter dinheiro dos outros guardado em contas fantasmas.

Porque a modernidade rema contra todos os meus princípios. Meus e de quase todo um rio de gente sadia, parceira, amiga e que não pergunta como é que vão as coisas, só por perguntar. Quer participar. Quer ajudar. Quer dar u’a mãozinha pra tirar os que estão com os pés afundados no lamaçal que virou este merdeiro chamado Brasil.

Ser moderno hoje é passar a mão nas “piriquitas” de meninas de seis anos de idade. É estuprar bebês recém nascidos. É comercializar fotografias de pedofilia na internet.

Ser moderno é namorar pela web, nos msns da vida, coisa que antigamente não existia. A gente gostava mesmo é de levar as moçoilas mais atrevidas, pra trás de um murinho qualquer e enfiar a mão nos peitos dela. Eu me lembro bem disso. Os homens naquela época gostavam muito de mulher. Os modernos nem tanto. Saem por aí queimando o fiofó sobre o honroso título de bissexuais.

Ser moderno é cheirar o pó dos infernos que tanta desgraça causa aos seres viventes, alimentando assim a fome de dinheiro de tubarões, poderes e outros demônios. Eu sempre gostei foi de cheiro de cangote. Fui mais longe ainda nessa fungação, e me deliciei com o aroma de cio da fruta de Eva. E, que ninguém nos oiça, senti o gostinho tb.

Ser moderno é ir em festas rave - ou sei lá que nome se dá a esses antros de safadeza – e engolir comprimidos de extasy pra liberar a franga. Meu negócio é um forrózin bem balançadin pra eu sentir a estrovenga roçando na perereca das morenas. E beber uma bagaceira ou uma “marvada” daquela que desce com unhas de gato goela abaixo.

Ser moderno é ser ativista de um momento político sujo e enojante. É dizer que os meios justificam os fins e aplaudir o chiqueiro que transformaram o meu País, que hoje é motivo de vergonha par os que, como eu, foram criados dentro da lei e não se atrevem a meter os pés fora dela.

Podem me chamar de reacionário. Não me importo. Sou mais que isso. Sou radical. Sou extremista. Viado pra mim continua sendo viado. E não me venham com essa de me chamar de homofóbico, tenho muitos amigos gays e os respeito. Mas são viados e pronto.

E mais vos digo: tenho nojo e raiva extremada de político sujo. Quero vê-los todos no lugar que merecem que é a cadeia. E isso inclui todos os poderes. Lugar de bandido e ladrão é vendo o sol nascer quadrado, para escárnio dos que, também como eu, não admitem que uma Nação inteira cresça à sombra da bandidagem.

Termino com uma frase do Jabor. “Antes o homossexualismo era coisa estranha, depois passou a ser aceito, depois a ser defendido. Vou-me embora antes que seja obrigatório”.

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