RÉQUIEM
Envoltos nos mistérios da palavra
E ações de opróbios muito sérios
Putrefam velhos corpos, os cemitérios,
No desmonte final que a terra lavra
Ali se igualam velhos assassinos
Homens santos, guerreiros e covardes
Que se arrependem dos seus desatinos
Ouvindo de si mesmos: __já é tarde!
“Se eu pudesse voltar eu não faria”
Dizem todos negandos os próprios feitos
Fedendo o desencarne nauseabundo
E ali inertes com as mãos nos peitos
Vêem vivos chorando de alegria
Por menos um demônio neste mundo.
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