O AMOR
Perscruto as brechas desse teu descuido:
Tua guarda aberta.
Rápido me instalo como um parasita,
Dono de todos os fluxos e sinapses
Ou sentimentos, ou torrentes neuronais.
Envolvo toda a massa em meus estigmas
E ovúlo em você os gens da teratia,
Para que meus pecados todos sejam teus -
Depositária fiel do meu horror.
Logo Teus olhos não verão mais nada.
Tua audição só ouvirá a mim.
De tuas entranhas só se ouvirá meu nome.
E na tua carne existirá torpor.
Teu corpo em convulsões de distonias,
Tetraplégico de ânsias e vontades.
Só se ouvirá de ti um último suspiro,
O ultimo espasmo consciente do teu todo.
teus lábios trêmulos só dirão: Te amo.
Teu sofrimento jamais se livrará de mim.
Cicero Cavalcanti
Um comentário:
Vim fazer uma visita,pois já tinha dito que achei muito legal seu site,mas novamente quero parabeniza-lo...
aqui é um cantinho delicioso!
Beijos cheios de carinho em ti!!
Há!! BEIJOS DE ANJA..RS RS RS.
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