O CÂNTICO DOS CÂNTICOS (SALOMÃO E SULAMITA)
A dança
Coro.
1 Retorna, Sulamita, retorna!
Retorna, para podermos contemplar-te, retorna!
Ele.
O que vedes na Sulamita,
quando dança entre dois coros?
2 Como são belos teus passos nas sandálias,
ó filha de príncipes!
Os contornos de teus quadris são como colares:
obra das mãos de artista.
3 Teu umbigo é uma taça redonda:
não lhe falte vinho mesclado!
Teu ventre é um monte de trigo, cercado de lírios.
4 Teus seios são como duas crias,
como gêmeos de gazela.
5 Teu pescoço é como uma torre de marfim.
Teus olhos são como as piscinas de Hesebon,
junto à Porta Maior.
Teu nariz é como a torre do Líbano,
sentinela sobre Damasco.
6 Tua cabeça sobressai como o Carmelo;
e as madeixas de tua cabeça são como fios de púrpura,
que nos tanques um rei mantém amarrados.
Protestos de amor
Ele.
7 Como és formosa e encantadora,
ó delicioso amor!
8 Teu talhe assemelha-se a uma palmeira,
e teus seios a cachos.
9 Eu disse: "Vou trepar pela palmeira
e agarrar-me às suas frondes".
Teus seios devem ser como racemos na cepa,
teu hálito como a fragrância das maçãs,
10 tua boca, como vinho generoso.
Ela.
Ele flui suavemente para meu amado
deslizando pelos lábios dos adormecidos!
11 Eu sou do meu amado,
e ele arde em desejos por mim.
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