quarta-feira, 1 de julho de 2009

DANDO NOMES AOS BOIS

A mídia e o povo do Brasil precisam imediatamente parar com alguns eufemismos que acompanham o noticiário político do País. Isso já virou mania e talvez tenha origem em um certo “cagaço” que o jornalismo carregue, originados nos anos de chumbo da velha, enterrada e apodrecida revolução, que tingiu a nação de um verde oliva revoltante. O único verde que revolta até mesmo o Greenpeace, por se tratar do fruto mais maligno inventado por todas as civilizações, que é o militarismo e seus poderes de morte e destruição.

O vocábulo excelência, por exemplo, me causa asco. Tenho nojo quando assisto debates ou cepeís fajutas, onde se aglomeram verdadeiros lixos do poder legislativo, simulando defender interesses do povo brasileiro, e que não passam de reles golpes baixos de acusação a um grupo que detém o poder, com o objetivo único de destituí-lo. E é a isso que o Brasil chama de oposição. Eu chamo de briga de comadre. Ou de briguinha de puta ciumenta, esgadanhando e desguedelhando a rival, que com certeza vai lhe tomar o macho.

Oposição merda nenhuma. Oposição é ideologia. Oposição é ser contrário a conceitos partidários que definem formatação política, sistemas de governo e ações públicas, não condizentes com as concepções propostas por todos os partidos. E isso, neste País onde sujos convivem em harmonia com os mal lavados, não existe. O que existe é o poder pelo poder. Sarneys contrários a lulas que se atracam no momento da invasão dos seus domicílios, e se beijam na hora de lutar contra a exposição de suas sacanagens.Ungers que chamam Presidentes de ladrões e depois são alçados a ministros, para ministrar as maiores babaquices que este País de espertalhões já presenciou.

Bem que se poderia mudar a inicial P de todos os partidos pela letra C. Assim tudo entraria nos eixos. Ao invés de Partido Trabalhista, seria Conchavos Trabalhistas. Em vez de Partido Progressista, combinações ou conluios progressista e assim por diante. Até porque nenhum deles tem ideologia própria, nem defendem nada, nem lutam por mudança nenhuma. Existem apenas para desfrutar das benesses pagas pelo dinheiro da miséria de todos.

E é preciso parar imediatamente de tratar as safadezas políticas de corrupção. São leviandades, são ladinices, são pungas, são safadezas. Isso é roubo. É punga. É Bandidagem.

E onde existem vários bandidos praticando o mesmo crime, o rótulo deve ser outro. É súcia. É formação de quadrilha. É corja. É canalhada.

Quem se vende é venal. Quem compra é safado. Quem rouba é ladrão. Quem está fora da lei é criminoso.

E por aqui nós chamamos de excelências.

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