sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

AS CELULITES DA DILMA


Sabem o que é melhor numa eleição no subdesenvolvimento emergente? Pois eu sei!

O melhor dessa imensa festa democrática tem vários nomes.

Uns chamam de baixaria, outros de emboança, desmantelo, pegapacapá, fofocas, intrigas e outras denominações inumeráveis.

Quem ta com o jegue amarrado no tronco do poder, descansando no top da montanha de dinheiro e mamando nas tetas da boa vida, vai ter um trabalhão danado pra se livrar das picaduras dos marimbondos de fogo.

Enxames de descontentes que hoje já afiam seus ferrões e armazenam venenos muito mais poderosos do que os usados em tempos de paz.

E desta vez não vai ter moleza não. A carniça possível ainda não é do conhecimento geral dos que não têm vivência íntima com a podridão pública, mas de tempo já se deu a perceber pelo mau cheiro, nas narinas especializadas das hienas insatisfeitas com a planície.

E o ataque será ferocíssimo. E como o repasto é grande, ninguém vai se preocupar com carne de terceira.

Nada de probleminhas do seu Arruda, safadezazinhas nepotistas, ou viagens em céu de brigadeiro com passagens financiadas com dinheiro público.

A agressividade dos leões, - já cansados do isolamento mantido a ferro e fogo pelos “proprietários” do poder no Brasil, apascentando ovelhinhas votantes com grama de qualidade duvidosa – será terrível.

E vai se voltar para nacos mais saborosos. E como tem filé pra ser mordido!

Um deles já deu as caras. Já está no ar a pendenga paladina e justiceira contra os malfeitos revolucionários de 64. A nossa revoluçãozinha totalmente desnecessária, cujos inimigos “comunistas” eram uma meia dúzia de gatos pingados espalhados aqui e ali, romanticamente imbuídos de belas e antigas idéias marxistas, que a história mostrou ineficazes.
No fundo,- exatamente no fundinho, onde quase sempre se esconde a verdade que não vem à tona, - tudo não passou da manutenção do status quo de uma classe econômica que morria de medo de dividir seu rico dinheirinho, mas não atentava para o monstro que poderia ser criado com isso. Monstro que hoje nos devora implacavelmente.

A farsa da revolução só se prestou mesmo pra gerar possibilidades imensas de novas safadezas.

Um movimento de propósitos pequenos, mas de crueldade sem tamanho e com rastro maléfico, que mais dia menos dia teria que ser seguido para vir à superfície.

Eu paro por aqui nesse tema. Assumo a minha incapacidade de analisar, ou justificar, ou opinar sobre a matança e dos possíveis crimes cometidos pelos dois lados da beligerância.

Só posso dizer que para mim, e apenas no meu entender, matar um ser humano,sobre qualquer pretexto, razão ou circunstância, é sempre um sapo imenso que não desce pela minha sensível garganta, sem provocar engulhos causados pela nojentice humana.

Como eu dizia, os buracos que a artilharia dos descontentes vai abrir na fossa do merdeiro, haverão de dar um trabalhão danado para serem tapados. Se é que o serão.

E os petardos serão de grosso calibre. Alvo é o que não falta.

E, com as devidas desculpas pelo abuso retórico, a mim me bastaria as celulites da Dilma.

Pronto.

Tirando a chatice, a neurastenia, a semgraceira e a incompetencia, só isso já seria o suficiente pra não votar nela.

(foto meramente ilustrativa)

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