segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

TEMPO É DINHEIRO.

Quem assistiu o ultimo programa livre da Band deve ter ficado “bege”, como diz a rapeize alegre e colorida da baitolagem Nacional.

Um certo gordinho Brasileiro, com a calma dos que não roubaram dinheiro público e altamente especializado nas “estranjas” em assuntos do clima no mundo, andou botando a boca no trombone contra alguns mitos próprios dos tempos modernos.

A heresia é tamanha, que, sendo verdade, coloca a humanidade inteira no meio de mais um engodo, cuja única meta é alcançar objetivos econômicos claros e definidos.

Esse verdadeiro Galileu do Brasil, insiste em demonstrar que o sistema planetário da burrice humana, não gira em torno da idiotice que se imagina ser as pétreas leis que regem todo o universo.

O “abusado” em questão, começa dizendo que ao contrário do que se pensa, o planetinha chamado terra não anda se aquecendo coisíssima nenhuma. E que, muito ao contrário disso, caminha calmamente para uma nova era glacial.

E não ficou só enrolando lero não. Matou a cobra e mostrou o pau. E eu ouçei com estes zóvidos que um dia a terra há de comer, que pesquisas na geladeira Antártica mostram um crescimento negativo da temperatura no pólo norte e no pólo sul.

E disse mais. Contestou que a terra anda em processo de aquecimento e que o malfadado aumento da “quentura” do mundo se deve unicamente a instrumentos de medição instalados em perímetros urbanos.

E isso faz total sentido. S. Paulo, por exemplo, com quase duas dezenas de milhões de almas morando pregadinhas umas nas outras, com uma massa asfáltica capaz de dar voltas na terra e ainda totalmente coberta de concreto, jamais poderia contar com a mesma temperatura ambiente de Campos do Jordão.

E o “mucholoko” não parou por aí não. Meteu a bengala na emboança do carbono. Disse que o carbono emitido por toda a humanidade, não tem influência nenhumíssima sobre o clima na terra.

E pra estarrecer geral, deixou bem claro que o carbono é fonte de vida e não esse vilão que a guerra econômica internacional anda condenando.

Mas o grande “cala a boca” do gordinho, foi dizer que Copenhagem não passou de uma discussão econômica e que, por lá, ciência mesmo que é bom, nequinha de pitibiriba.
Mas eu fiquei mesmo com a orelha atrás da pulga foi quando ele justificou cientificamente suas teorias.

Juntando o “a”com o “b” dos dados de pesquisas centenárias, o nosso contestador afirmou com todas as letras: ”... a temperatura da terra está muito mais sob o comando de ciclos de aquecimento e esfriamento solares, do que propriamente do besteirol armado em torno de emissões de carbono e outras estultices”.
Eu adorei. Até porque eu tenho a mania de acreditar em todo mundo que possa ser contra qualquer coisa.

E estou a espera de alguém que diga com todas as letras que os seres humanos não são iguais.

Porque não são mesmo.

E mudando de pau pra cacete, uma negra - só pra exemplificar - tem o couro que cobre as carnes muito mais grosso, o que é um bloqueio fantástico para as celulites que tanto enfeiam as brancas. E essa é uma maravilhosa diferença.

O resultado disso são as coxas macias da mulata assanhada que passa danada, fazendo pirraça, fingindo inocente e tirando o sossego da gente, nas escolas de samba.

Voltemos ao pau.

Pois eu acredito no gordinho.

E não tenho dúvidas em achar – como ele – que o aquecimento é mil vezes melhor que o esfriamento da terra.

Imaginem um nordeste sem calor? O Rio de Janeiro com temperaturazinha de terra fresca? Eu Hein?

E acredito também que o chororô dos países emergentes, não passa de um pedido velado de uma graninha a mais, sempre bem vinda.

E que o Negão lá do norte ta sabendo que existem muito mais coisas entre as enchentes de S.Paulo e do estados sulistas, e do aumento da temperatura global, e do crescimento dos oceanos, do que imagina a nossa vã filosofia.

E como por lá os investimentos em ciência são maiores, ele deve estar muito bem informado que todo esse “conversê” não passa de lágrima de crocodilo, em vista da eterna crocodilagem que os “emergentes” ainda subdesenvolvidos, sempre alardeiam às quatro estações climáticas.

Por isso disse um não.

E até porque ele não deve ter interesse nenhum em desenvolvimento alheio.
E entonces, deseja abertamente que a falta de embasamento das politicalhazinhas fajutas e Chavinista, Lulistas ou Bolivarianas, se lasque.

E é aquela velha história: ...quem pode mais, chora menos.

Antigamente tempo perdido (aquele marcado no relógio) era dinheiro perdido. Hoje o tempo ( no entendimento do contexto climático) é um verdadeiro achado. E com potencial pra ser transformado em dinheiro, rapidamente.

E vamos lá, nesse “se colar, colou”.

P.S. : quase me esqueço. O nome do cabra é Luiz Carlos Molion.

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