segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CRIME PASSIONAL

Nem mais a certeza do meu pulso
Minhas mãos só tocam coisas vis e vãs.
Sem meu querer, revira o meu olhar,
hora perscrutando uma doçura cega
Vendo sem ver absolutamente nada.

Minhas pernas caminham esmamente,
E obedecem andar pra não sei onde.
Ando e sob meus pés não sinto o tempo,
Com suas engrenagens minutadas,
E hora marcada pra chegar em não sei quando.

Já não sou meu guia nessa estrada
E mesmo sabendo o como e o porquê,
De repente eu perdi o meu comando.

Não sei onde é meu onde nem meu quando
Se estou no meu principio, meio ou fim
E as vezes paranóico vou pensando:
Alguém, com certeza, me roubou de mim.

Um comentário:

Cláudia Campello disse...

alguem com certeza me roubou de mim."

é tudo o que sei....de mim tbm. rs

adorei esse, mto.

bjsssss;