quinta-feira, 12 de novembro de 2009

DO LENTO PASSAR DOS MEUS SEGUNDOS


Existe um anjo que conduz o mundo
Por vezes displicente como o acordar de uma criança
Por outras, carrasco
Aos que se atrevem em não ver
As benesses da preguiça.

Com os despreocupados o anjo é benevolente.
E acompanha docemente, os passos dados na vida.
E deita junto na rede, onde se faz poesia
E ri em toda a risada, vadio na calmaria.

Mas quando o anjo percebe,
Que alguém o acelera,
Aí o anjo exagera, a obedecer o mandante.
O ano vira um foguete, cujo passar não percebe
O pobre desesperado.
E a vida vai se minguando, como um riacho na seca.
E quando menos se espera
O anjo joga na tela e em letras grandes: The End.

Portanto tenha cuidado, com os pedidos a esse anjo.
Quem pedir mais leva menos,
Do anjo que rege a vida,
Do anjo que rege tudo,
Um anjo chamado tempo.

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