terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A VOLTA

Eu sendo um vivo iludido
Apenas sonhando os sonhos,
Iguais a todos os sonhos...

Como se fosse um traído
Pelo machado no lenho,
Que é feito do mesmo lenho...

Como se fosse esquecido
Qual gota longe do rio
E água do mesmo rio...

Assim como abandonado
Penando a dor dos sofridos
Tal como todo sofrido...

Igualmente ao rebelado
Grão avoando sozinho
Do deserto, deserdado...

Quero voltar aos meus lares,
Quero voltar aos meus pares,
Só desconheço o caminho.

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